Foi em um momento de aflição que, sentado em um banco da gare, um menino veio me oferecer uma laranja. De imediato não compreendi porque ele insistiu tanto para que eu a comesse, mas após mordê-la inferi: é preciso provar o amargo para poder sonhar. Este foi o começo da jornada onde Nicolás me ensinou que devemos palpar nossos sonhos e vivê-los de fato. Assim como em vinte e quatro horas temos o dia e a noite, a existência só é completa com a união do real e o imaginário. Destarte, manter-se somente na rotina é estar tangente à vida. Curiosamente, Nicolás talvez nem saiba dos “brotos” que plantou na Andaluzia, mas hoje você poderá saborear os pomos, rumo a Sevilha.